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Eu sou feminista. O feminismo para mim é um processo de luta pela emancipação e igualdade contra o sistema patriarcal e neoliberal. Para mim, o feminismo só pode ser concebido como uma luta contra o sistema de assimetria de classes. Eu me considero uma feminista marxista.
Ativista|Feminista
Advogada|Professora|Coach de empoderamento
Advogada, sócia do Martins Cardozo Advogados, internacionalista, é especializada em Direitos Humanos pela Universidade Pablo Olavide em Sevilha, professora de Direitos Humanos da Pós-Graduação do UNICEUB-DF. Membro permanente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão Nacional de Combate a Tortura. Instrutora de Hatha Vinyasa Yoga pelo método Camila Raitz e especializada em Yoga Restaurativa pelo método Raquel Perez.
Um dos problemas que acredito que ocorrem quando as (os) coaches não possuem uma consciência inclusiva é que o processo não pode atingir seu resultado real. Hoje vivemos um momento histórico particular porque em tese somos livres, porém nossa própria liberdade causa coerção.
A base do processo de coaching é a felicidade. Porém, felicidade pressupõe liberdade, podemos dizer que liberdade pressupõe ausência de coerção, porém, atualmente nos deparamos com a seguinte situação: o sujeito que se considera livre, é, na realidade, um servidor absoluto que se explora voluntariamente.
Segundo Byung-Chul Han, em seu livro “Psicopolítica, o neoliberalismo e as novas técnicas de poder” estabelece que o neoliberalismo faz com que o indivíduo livre seja rebaixado ao órgão genital do capital. O neoliberalismo se baseia na autoexploração e essa é a inteligência desse regime, pois a autoexploração não permite o surgimento de resistências.
Conclui-se que estamos diante de uma crise inexorável de liberdade e da consequente ausência de felicidade, na qual se utiliza uma técnica de poder que não rejeita nem oprime a liberdade, mas a explora.
Estamos enfrentando um colapso psicossocial inerente: somos confrontados com uma epidemia de doenças mentais, especialmente ansiedade e depressão, e inúmeros registros de insatisfação no trabalho. Na maioria dos países, os níveis de “felicidade” ou satisfação com a vida permanecem estagnados mesmo quando a renda aumenta.
O maior problema é que a maioria dos (as) coaches não possuem uma lógica inclusiva reforçando essa lógica causadora do colapso psicossocial.
As pessoas são controladas pela técnica de dominação neoliberal e patriarcal que visa explorar não só a jornada de trabalho, mas a pessoa por completo. O autoconhecimento está sendo utilizado como mecanismo para aumentar a produtividade, uma vez que bloqueios, fragilidades e erros devem ser removidos terapeuticamente para melhorar a eficiência e o desempenho.
Por isso a minha abordagem é totalmente diferenciada. Visa unir o processo de coaching ao desenvolvimento de uma consciência inclusiva e emancipatória.
Outro diferencial da minha abordagem é a união do processo de coaching com práticas de Yoga e Meditação, através do meu estúdio The Feminist Yoga Stúdio. Não existe mudança efetiva quando o corpo não integra os aprendizados da mente.
Juntas somos mais fortes